sexta-feira, 10 de julho de 2009

A intenção deste blog nuca foi se tornar um diário, o que eu pretendia era ter um espaço para escrever o que eu queria, aquilo que tinha vontade, sem pensar em pauta, em público alvo, em número de toques, editor, ou qualquer coisa assim. A questão é que hojeeu preciso de algum lugar para descarregar, para dizer tudo aquilo que não posso dizer, na verdade, posso, mas não devo. Quando meus pais se sepraram a terapeuta disse pra minha mãe: "Escreva em um caderno tudo aquilo que te angustia, que te amargura, que te irrita".
Hoje me apodero deste espaço como meu caderno de desabafos. Peço desculpas a quem lê meu blog, vocês de fato não merecem isso, mas farei mesmo assim.
Existem algumas coisas que você aprende em casa, quando criança, aprende como sendo a atitude certa, aquilo que você deve fazer. Pois é, é muito dificil quando você é obrigado a conviver com alguém que é exatamente o oposto de tudo aquilo que você aprendeu.
Eu sempre ouvi: Seja honesto, educado, gentil, corajoso, humilde, sicera e acima de tudo, sempre, sempre respeite os outros. Trate cada um como você gostaria de ser tratada, independente de quem seja. Pois é isso que eu faço.
O que sinto hoje, por esta pessoa, é um misto de piedade, rancor e desprezo, que na minha opinião é o pior de todos os sentimentos. Tenho pena, pois é obvio que a felicidade alheia o incomoda. Tenho raiva, pois ninguém além dele é culpado por suas amarguras e descontentamentos e ninguém deveria ser culpado por suas inseguranças. Sinto desprezo, pois alguém que não é capaz de ter respeito pelos outros não merece nada mais que isso, desprezo.
Deixo este post esperando, sinceramente, que em breve eu não tenha mais que conviver com alguém tão pequeno.

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